"Sou aquele que conhece a Noite e nela tem seu melhor encontro, e único caminho, não sou divino nem tampouco profano, nem diabo nem santo, meio louco e bem menino, meus mortos caminham ao meu lado como uma corte de suditos apavorados. Meus olhos são para raios que atravessam olhares, e de cabeça baixa e atento, digo apenas o que sei "Não sou Divino nem Profano" cultuo meus deuses pagãs, e ofereço meu corpo velho como pagamento a uma nova vida, e como criador tambem sou criatura, e como criatura procuro o criador, e peço a ele que sussure no meu ouvido o meu melhor segredo. Jogo cartas de amor que nunca escrevi, ando em ruas que mal conheço, e me perco na primeira esquina mal iluminada, percebo ollhos que nunca mais verei, não tenho mais procuras nem certezas, ja perdi todas no caos de um momento de silencio. Meus instintos que regem minha caminhada, me dizem para não mais esperar, porque ela não vira. E novamente digo a todos que encontro e que me encotram "Não sou Divino nem Profano" sou apenas um amor secreto, sou apenas alquem que ainda acredita, não quero ser aceito nem compreendido, quero antes ser devorado por sua inquietante curiosidade e juventude. Não sou divino nem profano, não tenho erros, sou visceral, sou rebelde sou puro, sou livre, sou insconstante, na verdade sou apenas verdadeiro. Apenas me aceite como eu sou e nunca tente me transformar, porque sou apenas um Lobo Negro, que não sabe perdoar."
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